quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Bom dia mundo.

havia dito que queria sonhar comigo no lugar de Satsuki e Mei, voando em cima de um pequeno pião e tocando ocarinas com o Totoro, o Totorinho o Totorão. na verdade eu sou o Totorão, peludo e pançudo. dizem que a gente não pode tentar prever o sonho que teremos. faz sentido. há quem diga também que isso aqui, agora pode ser um sonho, e lá naquelas horas da noite é que se encontra a vida real. pensando bem, é tudo igual, desprovido de sentido. mas marcante e vivo. eu me sinto vivo, mais vivo do que nunca. é sentir um medo, e logo em seguida dar um sorrisinho safado, de um lado só do lábio e dizer, ah, é só um medinho.

Viver é um eterno teste de sanidade. somos todos umas baratinhas que ainda tão aí, resistindo a essa maluquice diária, acostumamos a conviver com todo tipo de deterioração, sujeira e cenários hostis em troca de migalhinhas em forma de IPods, belas roupas e um teto - com uma net de conexão banda larga ). Mas são as baratinhas mais espertas e safadas que vão se divertir mais, elas devem ser muito cínicas, só pode. sao as carochinhas mais gordas e felizes essas.
as vezes me pego assim, pensando meio que nem uma criança. e querendo me sentir plenamente uma criança, que vê Totoros por aí. que persegue baratas e as guarda numa caixa de fósforo pra jogar numa prima insuportável. e que se lembra duma história que a mãe contava sobre sementes que eram mandadas por Deus pela chuva e que era assim que brotavam os alimentos da terra.
sabe, as sementes mágicas virarão árvores gigantes de madrugada, mas voltam a ser brotinhos de manhã. é preciso acreditar e sentir que tudo só está apenas nascendo, denovo e denovo.

vivos, com a graça de tudo que é bom.

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