segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

um presente




Estava com saudade da natureza, do mato, dos pernilongos ( mentira), e principalmente da água.
Ganhei uma viagem-convite surpresa pra ir pra Serra, lá pras cachoeiras. eu tinha a certeza que foi algo divinamente planejado e calculado por alguma entidade etérea e sagrada, pq estava prestes a ter um colapso nervoso por causa dos problemas corporativos e financeiros que ando tendo nessa Belo Horizonte obscura.

Foi a hora certa de esquecer TUDO DE RUIM por uma parcela de tempo e literalmente me jogar na água doce e fresca. é inevitável não fazer analogia da correnteza do rio levando as coisas ruins, os sentimentos pesados leito abaixo. é impressionante como a natureza é tão bem organizada e resolvida, viável, ao contrário das repartições públicas e privadas, cujas engrenagens são movidas à angústias, repressão, autoritarismo e valores dúbios, em nome do progresso e a pretensa noção do trabalho como algo digno e nobre.





perdoem me o discurso meio hippie ou visionário, mas é impossível não sentir isso aqui comigo. alguém consegue pensar em problemas desse tipo debaixo de uma queda d´agua fazendo pressão sobre sua cabeça? é mais força e coragem pra colocar pessoas e coisas nos seus devidos lugares.

mas o espírito desse post é leve, é feliz.

prevejo uma drástica mudança nos meus programas de lazer e tursimo.

brigado a todos que estão queimados de sol e com carrapatos nessa segundona dos infernos.


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Um comentário:

Miti disse...

Delicia a serra do Cipó!!!